quarta-feira, 30 de junho de 2010

Between Life and Death - 27º Capítulo

27ºCapitulo

Heath e Félix estavam em silêncio. Andreah ainda não despertara, o que começava a aterrorizar Félix.
-Tu tens a certeza que fizeste tudo direito? – Inquiriu ela, pela centésima vez.
-Não sei… Mas Nyx disse que sim, não foi?
Félix limitou-se a assentir com a cabeça. Não valia a pena discutir com Heath. Se Andreah não sobrevivesse, Félix sabia que tinha de soltar a sua raiva em alguém. E, quem estava mais “disponível” naquele momento era Neferet, que tinha influenciado tudo, provocando assim a morte da Guardiã.
-Se ela não sobreviver, vou arrancar a cabeça de Neferet. Se isso não chegar, dou cabo de Kalona! – Sussurrou Félix, não parecendo ela, pois a voz era gélida, insensível e extremamente intimidante.
-Tem calma… Ela vai sobreviver. Não sei porquê, mas sinto isso. – Declarou Heath, dizendo a verdade. Dentro dele, havia qualquer coisa que lhe dizia “Ela vai sobreviver”.
Bateram à porta e uma Sábia entrou. Félix levantou-se e saudou-a.
-Morgana… Feliz encontro.
A mulher olhou para ela e sorriu-lhe. Morgana era alta e tinha a aparência de ser uma mulher extremamente poderosa e inteligente.
-Feliz encontro, Félix. Soube do que aconteceu a Andreah. Vim ver se precisavas de ajuda… - Declarou ela, olhando para Heath. – Mas pelos vistos, vejo que arranjaste uma companhia.
Dirigiu-se para junto de Félix e sussurrou-lhe ao ouvido.
-Vejo que o teu coração bate por ele… - Afirmou, fazendo com que a Guardiã corasse.
Morgana recompôs-se rapidamente e olhou fixamente para Heath, durante alguns segundos, o que pareceu uma eternidade.
Heath tentava desviar o olhar, mas acabava sempre por voltar a fixar aqueles olhos verdes claros da Sábia.
-Vejo que o coração de ambos batem um pelo outro…
Os dois coraram.
-Bem… agora só temos de esperar pelo regresso de umas das nossas melhores Guardiãs. Espero que Andreah recupere rápido. Adeus, meninos. – Desejou ela, encaminhando-se para a porta, saindo.
-Mas que raios foi aquilo? – Inquiriu ele, estupefacto pelo facto de Morgana ter conseguido desvendar os seus sentimentos.
-Morgana é uma das Sábias mais antigas do Concelho. Ela e Duantia são as “personagens” principais daqui. Elas são muito chegadas. Antigamente competiram as duas pelo mesmo lugar, mas Duantia ganhou pois conseguia exercer mais poder sobre os Vampyros. Morgana, porém consegue fazer uma coisa única, pelo menos que se conheça no nosso Mundo. Ela, sempre que olha fixamente para alguém, tal como aconteceu agora connosco, consegue entender quem nós amamos e desejamos. – Declarou ela, tentando explicar a Heath, com todos os detalhes, o que acontecera à minutos. – Pelos vistos, Morgana entendeu que nós nos amamos.
-Hum…Pois…Ah…Bem… - Heath tentou falar, mas não dizia coisa com coisa, por isso desistiu. Esperou um pouco e quando entendeu que conseguia voltar a falar, sem se humilhar, prosseguiu. – Tu… Amas-me?
-Hum… Pois…Não sei, mas … Talvez. E tu…? Amas-me?
-Sim.
Ficaram os dois em silêncio. Era incrível o que Morgana acabara de fazer. Ela tinha desvendado os sentimentos, tanto de Heath, como de Félix, o que poderia não ser bom para ela.
-Heath, ninguém pode saber que eu te amo. Ninguém! Eu corro o risco de ser torturada, por isso. Sempre que escolhemos ser Guardiãs do Concelho, significa que escolhemos deixar a nossa vida sentimental. Escolhemos proteger as Sábias em vez dos outros. Eu não troco a minha vida de agora, pela que poderíamos ter se eu abdicasse de tudo. Percebes? Não digas nada. – Pediu ela, tentando ser sincera. A verdade é que se trocasse as Sábias por Heath, corria o risco de morrer.
-Está bem. Mas Morgana pode dizer, não é?
-É certo que sim, mas Morgana sabe que eu nunca as trocaria por ti.
Heath ficou um pouco triste com o que acabara de ouvir, mas não deu parte fraca e piscou um olho a Félix, que sorriu.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Recuperada - 4º Capitulo

4º Capitulo
Stark

Quando cheguei ao quarto deitei-me na cama e não me consegui impedir de começar a chorar outra vez. Eu chorei por não poder fazer nada para a ajudar, por ter medo que ela pode-se morrer sem lhe que pudesse dizer que amava, eu sei que ela sabe que eu amo mas ela já me tinha dito que me amava eu nunca tive coragem por lho dizer, não era por ter medo que ela me rejeita-se eu tenho a certeza que ela adoraria que lho disse-se eu só estava a espera de um momento que fosse especial afinal eu não era muito dizer aquilo que sinto, melhor dizendo eu engasgava-me todo quando tinha que dizer. Mas eu devia-lhe ter dito ainda antes de morrer, bom pelo menos podia-lhe ter dito com fiz o meu juramento de Guerreiro ou quando tinha dormido como ela pela primeira vez para afastar Kalona dos sonhos dela mas eu não fiz nada disso e agora posso nunca mais ter oportunidade de lhe dizer. Enquanto pensava no quanto tinha sido estúpido acabei por adormecer.
Acordei num lugar maravilhoso, parecia que estava no céu tudo era brilhante e verde. O céu era muito azul não havia uma nuvem no céu. Quando olhei a volta reparei que estava numa campina. Aonde eu estava as ervas eram rasteiras e continuavam assim por pelo menos uns 2 km a minha volta, depois disso eram árvores por todo o lado. No meio da campina passava um rio com água muito transparente. De repente do lado do rio em que eu estava houve um clarão, quando consegui ver outra vez vi com grande surpresa e alegria que Zoey tinha aparecido no sítio onde tinha havido o clarão. Foi a correr ate ela quando lá cheguei, não sabia nem o que fazer nem o que dizer. A única coisa que me ocorreu era o quanto eu me tinha culpado por ate agora ainda não lhe ter dito que amava por isso agarrei-me ela e antes que ela pudesse falar eu beijei-a. Como eu era Guerreiro dela eu podia sentir todos os fortes sentimentos dela por isso eu senti o quanto ela estava feliz por a ter beijado. Se eu não pudesse sentir o que ela sentia poderia dizer na mesma que ela estava feliz porque a felicidade dela era reflectida no beijo, o beijo foi quente, doce e cheio de alegria. Quando tirei os meus lábios dos dela estávamos ambos a respirar com dificuldade, eu desloquei a minha boca para a orelha dela.
- Amo-te e sempre te amarei e por favor desculpa-me por não tu ter dito antes. – Sussurrei-lhe.
- Não te desculpes por isso o que interessa é que o desses-te e alem do mais eu sempre soube que me amavas apesar de que é sempre bom ouvir. – Respondeu-me ela, depois tornei a beija-la. Desta vez não dissemos nada até a nossa respiração voltar ao normal.
- Eu vou arranjar uma maneira de te trazer de volta, Dário já chamou Stevie Rae para assim se evocar um círculo. – Disse-lhe, ela olhava para mim com adoração que eu não estava a perceber.
- Eu sabia que tu havias de perceber parte do que tinha que fazer para me salvar, afinal és o melhor Guerreiro que uma Alta Sacerdotisa pode ter. – Disse-me ela quando percebeu que eu não estava a perceber o porquê de toda a adoração que o rosto dela demonstrava.
- Então é por isso que eu estou a sonhar contigo? – Perguntou alegre, porque isso queria dizer que ela sabia como sair dali - Porque sabes o que tenhamos que fazer para que a tua alma volte de novo para o teu corpo?
- Eu, não mas Nyx, sabe, ela disse-me como fazer. Vai ser preciso evocar um círculo com Afrodite vai ter que representar o espírito mas quando ela for a chamar o espírito tem que dizer isto. – Disse ela entregando-me um papel para a mão com qualquer coisa escrita.
- O que é isto?
- Nyx disse-me que Afrodite teria de dizer isso, palavra por palavra se não a minha alma não se reconstruíra. – Ela parecia preocupada mas não percebi porque.
- Se era a Afrodite que tem de saber isso porque apareces-te nos meus sonhos e não nos de Afrodite? – Perguntei frustrado por era mais que obvio que eu não poderia ajudar em nada, a preocupação desapareceu do rosto dela transformando-se em amor.
- Porque eu só consigo entrar no teus sonhos, tu é que és meu Guerreiro não ela. – Quando ela reparou que a minha expressão era de quem não acreditava muito ela continuou com a explicação. – Bom, como és meu Guerreiro, nos temos uma conexão muito forte, tu sabes disso.
A dúvida desaparecer mas a frustração não.
- Não fiques frustrado tu vais me ajudar ao dizer a Afrodite o que ela tem dizer. – Disse ela percebendo, como na maior parte das vezes, o que se passava comigo.
- Agora sinto-me insignificante. – Respondi-lhe.
- Por só poderes dizer a Afrodite o que ela tem que fazer ou por outra razão? - Perguntou ela enquanto me sorria.
- Não é por causa da Afrodite, eu sinto-me insignificante na tua vida, as vezes sinto-me como se não tivesse importância nenhuma mesmo sendo teu Guerreiro, é como se tu não precisasses de mim.
- É claro que preciso de ti – disse ela enquanto me abraçava – Tu és uma das pessoas mais importantes da minha vida sendo como meu Guerreiro ou não sempre serás importante para mim, eu amo-te.
Antes que pudesse dizer alguma coisa ela beijou-me intensamente e eu correspondi-lhe com a mesma intensidade, quando paramos de nos beijar estávamos com dificuldade em respirar mas eu não tirei a boca da pele dela, tinha demasiadas saudades dela para fazer isso, continuei a beijar-lhe o pescoço e as tatuagens que ela tinha tanto nos ombros como na testa ate ela ficar com a respiração regular novamente, quando isso aconteceu beijei-a novamente nos lábios. Eu comecei a descer as minhas mãos, que estavam nos ombros dela, ate a beira da sua camisola, como ela não fez nada para me impedir, meti a mão por dentro da camisola e subi ate chegar ao seio dela fiquei lá com a mão, ela parecia gostar do meu toque eu também estava bem, melhor dizendo, eu estava melhor que bem. Enquanto nos beijávamos, ela parecia não ter controlo nela, mesma e cada vez se agarrando mais a mim, eu quero dizer mesmo, tipo ela parecia quase que fazia parte de mim e para minha grande satisfação encaixávamos perfeitamente, como se fossemos feitos um para o outro. Muito de repente ela afastou-se de mim, o que me sobressaltou, e o meu primeiro instinto foi desculpar-me.
- Desculpa não queria passar dos limites. – Sussurrei um pouco envergonhado mas como não queria que ela repara-se dei um sorriso convencido.
- Tu não passas-te dos limites – disse ela para minha grande surpresa, normalmente quando lhe sorria assim ela tentava não deixar perceber o quanto perturbada ficava – eu simplesmente preciso de pensar e quando nos estamos a agarrar assim ou quando nos estamos a beijar assim eu não consigo pensar com muita clareza.
Eu sorria-lhe, foi bom ouvir, finalmente, ela admitir o quanto a perturbava.
- E no quê que estás a pensar? – Perguntei-lhe honestamente curioso.
- Em como e que te vai lembrar do que a Afrodite tem que dizer no ritual.
- Pois eu também não sei mas tenho a certeza de que Nyx pensou em alguma coisa. – Disse-lhe chegando-me mais para a beira dela cheguei a minha boca para perto da sua, melhor dizer as nossas bocas estavam a 2 centímetros de se tocarem eu percebi que a respiração dela já saia com mais dificuldade.
- É bom saber que sou capaz de provocar estas reacções em ti. – Disse-lhe.
- É, tu és capaz de provocar muitas reacções estranhas em mim mas não fiques convencido com isso. – Disse-me ela tentando ser severa.
Eu sorri-lhe um sorriso convencido, que apesar da negativa dela eu sabia que ela amava, então beijei-a ate não conseguir praticamente respirar depois retirei a minha boca da dela e descia ate ao ouvido dela.
- Amo-te – sussurrei-lhe ao ouvido.
- Também te amo - sussurrou-me ela ao ouvido. Depois afastou-se um pouco de mim – Não quero parecer convencida mas, porque que esperas-te tanto tempo para o dizer? – Disse ela parecendo muito curiosa.
- Bom, há uns tempos gostava de uma rapariga, e disse-lhe a muito custo, porque quando eu tenho que dizer os meus sentimentos a alguém eu gaguejo que nem um parvo, bom, lá lhe disse que gostava dela e nós começamos a namorar passado 1 semana descobri que ela namorava comigo e com mais 2. Então decidi que iria deixar passar mais tempo do que da última vez ate dizer a alguém aquilo que sinto.
- Bom, a rapariga realmente era estúpida – disse ela um pouco atordoada – mudança de assunto tenho de ir embora e tu tens de acordadas – disse ela com um ar de quem não gosta da ideia, então beijou-me e eu comecei a acordar.
Quando acordei a 1º coisa que fiz foi verificar se o papel estava no meu bolso e para minha grande surpresa lá estava ele.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Between Life and Death - 26º Capítulo

26º Capitulo

Zoey e Stark saíram juntos da enfermaria, dirigindo-se ao quarto.
Stark abriu a porta, deixando a Sacerdotisa passar em primeiro lugar, o que a fez rir a bandeiras despregadas.
-O que foi? Estou a tentar ser cavalheiro e… - Stark foi subitamente interrompido por um beijo de Zoey.
O Guerreiro fechou a porta com o pé, caminhando com Zoey nos seus braços.
Dirigiu-se para a cama, onde se sentou com Zoey no seu colo, beijando-o. Estiveram “aninhados” durante algum tempo.
-Stark… Preciso de fazer uma coisa e queria pedir-te que me o deixasses fazer, sem te opores ao que pretendo. – Declarou ela, soando mais a uma criança a pedir um doce.
-Sim, diz… - Pediu ele, beijando-a.
-Quero e tenho de ir ver Kalona.
Stark imobilizou-se rapidamente, olhando para a sua amada fixamente.
-O que é que ... – Zoey interrompeu-o com um beijo, intenso e demorado.
-Calma… Eu vou só falar com ele, não me vou juntar ao grupinho de Neferet. – Disse ela, tentando acalmá-lo.
-Zoey… por favor, não vás. Eu não te quero perder. Quero-te para mim… Não quero que ele te fira.
-Não vai acontecer nada disso… Juro pela minha vida. – Declarou ela, fazendo cruzes com as mãos. Stark riu-se e Zoey também.
-Está bem, mas se acontecer qualquer coisa, grita, chama por alguém… Mas não aguentes qualquer tipo de dor que eles te oponham, de acordo?
-Está bem.
Zoey voltou a beijá-lo interminavelmente.
-Quando é que vais… falar com ele? – Interrogou ele.
-Mais daqui a pouco. Vou esperar que seja noite… Assim não enfraqueço tanto se tiver de fugir, nem tu ficas estorricado se tiveres de me procurar.
-Bem pensado…
Zoey sorriu.
-E se voltássemos ao “Plano A”? – Questionou ela.
-Ahn?
Zoey beijou-o e deitou-o de costas da cama do seu quarto. Tirou-lhe a camisola e sussurrou-lhe ao ouvido:
-Eu acho que é um óptimo plano… E tu?
-Também.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Recuperada - 3º Capitulo

3º Capitulo

Stevie Rae

Estava sentada no banco que ficava a beira dos dormitórios a observar a Casa da Noite. Já não se parecia com a minha casa, por falar em casa tinha saudades da minha mãe. Não permiti a minha mente ficar neste tema por muito tempo porque pensar na minha mãe e no meu pai realmente me fazia sentir uma dor no peito, como se faltasse alguma parte de meu coração, talvez depois de toda esta confusão eu pudesse falar com eles. Ok, eu realmente preciso de mudar de tema. Bom tudo que me vinha a cabeça era Rephaim e não só porque estava a sentir as dores dele, o mais provável era que fosse por causa do imprint que ouve entre nós, que por falar nisso, era bastam-te estranho, era muito diferente do que tinha havido entre mim e Afrodite. Quando eu tinha um imprint com Afrodite eu não estava sempre a pensar nela, com o Rephaim era muito diferente, eu estava sempre a pensar nele mesmo quando eu estava a pensar noutra coisa ainda conseguia pensar nele e sentir a presença dele. Neste momento ele sentia muitas dores na asa em que se tinha aleijado, pensar no quanto ele estava magoado fazia eu sentir algo que não tinha sentido desde que era vampira vermelha – compaixão, pelo menos não com tanta intensidade. Fiquei mais um tempo a olhar para Casa da Noite e a ver todos os estragos que tinham havido ate que apareceu Erik com uma cara preocupada e com o telemóvel na mão. Ele dirigiu-se a mim. Tenho que dizer que desde que a Z tinha acabado com ele, ele mudou muito, e para melhor, parece que lhe fez bem.

- É o Dário, diz que é urgente e que tu não atendias o telemóvel. – Disse ele entregando-me o telemóvel. Peguei no telemóvel e comecei logo a falar. Erik não se foi embora mas eu dei-lhe um desconto o telemóvel e dele.

- O que se passa Dário? Passou-se alguma coisa com a Z? – Perguntei rapidamente, pelo canto do olho percebi que Erik começou a ouvir com mais atenção depois de ter ouvido que eu perguntava pela Z.

- Infelizmente sim e algo muito grave. – Disse Dário puxando-me de meus pensamentos.

-O que aconteceu? – Perguntei sobressaltada. Dário contou tudo que se tinha passado com a Zoey, com o Heath e que quem tinha provocado tudo isso tinha sido Kalona, eu ficou com adio de morte a Kalona e juro que se ele me aparecesse a frente naquela altura eu arranjaria uma maneira de eu própria o matar.

- O Stark disse para te chamar e te pedir que visses ter connosco a para assim evocar um círculo e a tentarem trazer de volta. Mas eu sinceramente não tenho muitas esperanças, ela parece morta, eu diria que ele já esta morta se não fosse pelo simples facto de ela respirar.

- Eu vou para ai e vou traze-la de volta – eu disse todas as forças que eu tinha e também recusando o mais fortemente possível que ela podia morrer sem eu poder fazer nada para a ajudar. – E Dário não perca a esperança. – Disse eu antes de desligar o telemóvel.

Quando ia a entregar o telemóvel ao Erik e lhe agradecer por me ter deixado falar para Dário do telemóvel dele é que reparei que ele estava a chorar, depois de Dário começou a falar do que tinha a acontecido a Zoey eu deixei de me importar se o Erik estava ao meu lado a ouvir a conversa ou não, mas quando olhei para ele e percebi como ele estava completamente destruído e percebi também que devia ter tido cuidado com o que dizia ao telemóvel. Quer dizer eu não lhe ia mentir sobre o que se passava, mas pelo menos tinha arranjado uma maneira mais confortável para lhe contar, mas agora não havia outra forma de lhe contar o que se passava com Zoey ele já tinha ouvido parte disso portanto.

Passei-lhe o telemóvel para a mão e foi para mais perto dele para que não tivesse que falar muito alto.

Não sabia o que lhe havia de dizer ele já não parava de chorar e não sabia a história toda quando a soubesse, eu não sei o que lhe iria acontecer. Raio, nunca foi boa a dar mas notícias bom se calhar se resumir será mais fácil, pensei.

- O Kalona matou o Heath. – Pausei porque não sabia como lhe contar o resto resumidamente. Erik surpreendeu-me sendo muito compreensivo falou antes que eu pudesse acabar de falar.

- Ela tentou ajuda-lo aposto e aconteceu-lhe alguma coisa isso não e muito difícil de se saber – disse ele, o tom dele não era de desdém era de quem tinha pena e de quem esta em grande sofrimento também, eu acho que a pena que se notava na voz dele era pela morte de Heath e o sofrimento era porque ele sabia que alguma coisa de mal tinha acontecido a Zoey, ele podia ser possessivo e chato mas realmente a amava. – Eu só não compreendo o quê e como? Ela é muito poderosa, não percebe como lhe pode ter acontecido algo de mal, o pior é que tenho a certeza que o quer que lhe tenha acontecido foi terrível pela maneira como falas-te ao telemóvel com Dário – Continuou por entre soluços, eu nunca o tinha visto tão devastado.

- Ela mandou o espírito contra Kalona mas já era tarde de mais, ele já tinha matado o Heath. Quando ela mandou o espírito contra ele a alma dela despedaçou-se e como ela não tinha o espírito para a ajuda ela foi-se, só sobrou o corpo dela e ninguém pode viver sem alma por muito tempo e por isso eu tenho que ir ate lá para se convocar um círculo para a tentarmos trazer de volta. – Acabei eu e fiquei a olhar para ele parecia que não queria perceber o que eu lhe tinha acabado de lhe dizer, mas passado uns minutos acabou por aceitar a verdade.

- Quando é que vais? – Perguntou ele de repente.

- No próximo avião que houver, só vou falar com a professora Lenobia fazer as malas e vou para o aeroporto.

- Eu vou contigo. – Disse ele surpreendendo-me pela 2º vez hoje.

-Erik, não podes vir comigo, tens de ficar aqui e ajudar a reconstruir a escola e alem do mais esta lá o Stark não me parece a melhor altura para vos ter perto um do outro ate porque pelo que percebia o Stark está com os nervo a flor da pele e tu és conhecido por ser muito possessivo o que definitivamente ia acabar em vocês os dois a brigar. – Disse o muito rápido para o fazer mudar de ideias, eu tinha a certeza que alguma coisa ia acabar mal se ele fosse, não estou a dizer que a culpa ia ser só dele, mas como se costuma dizer longe da vista, longe do coração.

- Eu não vou arranjar problemas, não quando a Z esta mal. – Respondeu ele furioso, mas quando ele tornou a falar toda a fúria tinha saído da voz dele transformando-se em sofrimento ele parecia que tinha envelhecido uns 10 anos nos últimos minutos. – Stevie Rae, tu sabes o quanto a amo, por favor deixa-me ir contigo. – Implorou ele.

- Se a amas fica aqui eu sei que ela não ia querer que estivesses em perigo e se fores comigo para lá vais estar em perigo. – Disse eu como argumento, eu tinha a certeza sobre a Z não o querer em perigo, ela ainda o amava só tinha acabado com ele por ele ser tão possessivo e a Z não gosta muito que mandem nela.

- Pois, ela pode querer isso mas eu não vou conseguir ficar aqui sabendo que ela esta em perigo de morrer eu posso nunca mas a ver por isso por favor deixa-me ir. – Sussurrou ele completamente derrotado.

- Ok, podes vir não te posso impedir mas por favor mantém os pensamentos positivos – Respondi eu, eu não lhe podia negar o direito de a ver, se ela estivesse mesmo a morrer podia ser a ultima vez que ele a via viva ou ele também podia não ter outra oportunidade de a ver outra vez viva dependendo se chegávamos a tempo ou não. Eu não lhe tinha dito que podíamos não chegar a tempo visto que a viagem demorava 7 horas mas também bastava eu ficar preocupada com isso e depois não tenho a certeza que ele pudesse aguentar se eu lhe dissesse.

Ele ficou um pouco mais animado. Eu disse-lhe para ir fazer a mala enquanto eu ia falar com a professora.

A professora Lenobia estava na cantina. Eu não hesitei em lhe contar tudo, só quando acabei e que reparei que expressão dela era de quem estava horrorizada. Eu comecei a sentir-me culpada por lhe ter contado tudo sem qualquer tipo de preparação. Quando ela me disse que o jacto da escola estava lá, isso tirou-me um enorme peso das costas porque eu não sabia como me orientar num aeroporto. Depois de ir avisar o Erik fui para o meu quarto fazer as malas.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Between Life and Death - 25º Capítulo

25º Capitulo

Andreah continuava deitada na cama, sem reacção. Todos estavam diante da cama, à excepção de Nymphadora e de Heath.
-Mas eu não sei como é que hei-de de ressuscitá-la. – Declarou Heath, pela milésima vez.
-Meu querido, não sabes tu, nem nós. Temos de tentar, para ver o que acontece. Andreah não pode sair das nossas vidas! – Proferiu Duantia.
-Sim! A Andreah é tão importante aqui. Ela não pode simplesmente deixar de existir. – Sussurrou Félix, soluçando, pois tinha estado a chorar.
-Tenta! – Ordenou Zoey, falando pela primeira vez.
Heath não sabia mesmo que havia de fazer.
Uma figura branca e luminosa começou a aparecer atrás deles.
-Nyx! - Entoaram eles.
-Olá! Feliz encontro, meus filhos! – Saudou ela.
-Feliz encontro, minha Deusa! – Saudou Duantia, curvando-se perante Nyx.
-Vejo que tens mantido a ordem Duantia! Fico feliz por te ter Marcado. – Elogiou-a a Deusa da Noite.
Duantia ficou felicíssima. Nyx acabara de declarar que estava satisfeita com o seu desempenho e isso não a podia deixar mais contente.
-Obrigada!
A Deusa sorriu e virou-se para Heath.
-Meu querido filho. Vejo que necessitas da minha ajuda. – Observou ela.
-E vê muito bem! Preciso de ressuscitar a…
-Heath! – Sussurrou-lhe Zoey, dando-lhe um beliscão no braço direito – Olha as maneiras!
-Oh! Pois… Desculpe. Mas é que eu estou muito baralhado com isto tudo e tenho de fazer alguma coisa pela Andreah.
-Eu compreendo-te e estou aqui para ajudar. É muito simples ressuscitá-la. Pensa nos momentos que passaste com ela, no que ela representa para ti… Percebes?
-Sim… Acho que sim. – Disse Heath, colocando as suas mãos por cima das de Andreah. – Qual é o último nome dela?
-Howard. – Respondeu Félix.
-Obrigado.
Félix sorriu e pediu-lhe para prosseguir, ao que Heath cedeu.
Com uma voz poderosa, ele declarou:
Andreah Howard,
Guardiã das Sábias,
Momentos de Etiqueta passados com ela e com Félix,
Andreah morreu a proteger-nos…
Lutou contra quem antes lhe representara muita coisa.
Em nome dos Vampyros Vermelhos,
Peço a Nyx que me ajude a ressuscitar Andreah Howard!
As marcas de Andreah mudaram subitamente de cor. Passaram de um azul-escuro lindo, para um Vermelho tremendamente vivo.
-Agora, é só esperar… - Declarou Nympha. – Dentro de pouco tempo ela renascerá como Vampyra Vermelha.
Todos abandonaram a sala, à excepção de Félix e Heath.
Nyx, desapareceu quando tudo estava terminado.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Recuperada - 3º Capitulo

2º Capitulo
Stark

Levei Zoey ate ao quarto de Afrodite e deitei-a na cama dela (de Afrodite) seguido por Damien, Erin, Shaunee e Afrodite.
- Damien e gémeas chamem os vossos elementos para a ajudar a Zoey enquanto a Stevie Rae na chega.
- Mas para que e esta pressa toda para chamar a Stevie Rae… – Lamentou-se Erin.
- Ela pode fazer tanta coisa como nos. – Terminou Shaunee.
- Já pensaram usar os neurónios? Stevie Rae não pode fazer nada que nos não possamos, sozinha pelo menos. Mas quando ela estiver aqui podemos evocar um círculo com a Afrodite no lugar da Zoey a chamar o espírito. - Respondeu Damien antes que eu o pudesse fazer. As gémeas já estava pronta para responder a Damien mas eu resolvi falar antes que elas pudessem.
- Parem de discutir parasse três crianças. Zoey esta entre vida e a morte e vocês estão mais preocupados em saber qual de vocês tem mais neurónios em vez de chamarem os vossos elementos para a ajudarem.
Damien e as gémeas olharam para baixo com cara de arrependidos, então Afrodite meteu-se a minha frente.
- Enquanto Stevie Rae não chega e eles chamam os elementos para ajudar a Zoey o que e que eu faço? - Perguntou inocentemente Afrodite o que realmente não era do feitio dela.
- O mesmo que eu nada, pelo menos por enquanto.
- Já que por enquanto não podes fazer nada pela Zoey, faz algo por ti e dorme um pouco.
Todos ficaram de boca aberta.
- O quê já não se pode ser simpática? Se de cada vez que for simpática com alguém, se esse alguém ficar com essa cara eu decididamente vou deixar de ser simpática. – Disse Afrodite perdendo qualquer resto de simpatia que restava nela. Nesse momento entra no quarto uma das vampiras que pertencia ao Alto Concelho com uma cara muito preocupada.
-Como é que ela esta? – Perguntou a vampira.
-Não sabemos, eles chamaram os elementos deles para a ajudar se ela precisar. – Respondi, de uma maneira que ate para mim era obvio que era triste. – Estamos a espera de Stevie Rae chegue para ver se a podem trazer de volta.
- Eu tenho de voltar, não posso estar a vossa beira visto que vocês estão em julgamento – Disse a vampira – Só vim cá porque estava preocupada. Mas Guerreiro deveria dormir um pouco. – Disse a vampira enquanto saia do quarto.
- Ok, esta tudo contra mim. A maioria vence, mas ao primeiro sinal de que Stevie Rae chegou vocês tem de me acordar, ok?
- Sim – Responderam todos.
-Estou seriamente a pensar em ir dormir também – disse Afrodite, mas eu percebi que Afrodite estava abeira de um ataque de choro, quem diria, pensei, Afrodite a chorar por causa de Zoey, pelo aquilo que Zoey me contou a uns tempos atrás elas não se podiam ver e agora era isto.
Como já não aguentava mais dramas apressou-me a sair do quarto de Afrodite e a dirigir-se para o meu.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Between Life and Death - 24º Capítulo

24º Capitulo

-O que vamos fazer agora? – Inquiriu a Tsi-Gilli a Kalona.
-Não sei…
-Pois! Se soubesses é que era um milagre! Desde que aqui estamos não reages! Daqui a algumas semanas, ou dias vamos morrer! Tens a noção disso?! – Explodiu Neferet, falando em altos berros, apesar de Kalona estar na sela, mesmo ao seu lado.
-Que queres que eu faça? – Interrogou ele. Sem dar oportunidade de Neferet responder, prosseguiu – Sabes… Às vezes acho que não é esta vida que eu quero… Fiz mal a muita gente… Eu não quero perder A-ya…
-Por favor! – Berrou Neferet – Não é a porra da A-ya que tu queres! Tu queres a parva da Zoey! E meu querido… Ou é a Zoey ou eu!
-Nesse caso… prefiro a Zoey! – Sussurrou Kalona, com voz firme.
-Então fica com a estúpida da Zoey! Mas agora, temos de sair daqui. Os dois!
-Não… - Kalona foi subitamente inundado por uma torrente de dor tremenda. Neferet estava a torturá-lo. Lá, conseguia-se torturar, porém, eram apenas aliados. Como Neferet e Félix não o eram, Neferet não exercia qualquer tipo de dor sobre ela. Porém, Kalona era- um grande aliado da Tsi-Gilli e gemia de dor, implorando que esta parasse, mas nada afastava o sofrimento que sentia.
-Ou ficas comigo, ou contra mim!
-Contra ti! Vou suportar toda a dor que conseguir! Se morrer, acredita que tu terás uma bem pior do que a de Chelsea… e a minha.
Tal como a dor tinha começado, também acabou. Acabaram-se as alianças entre Kalona e Neferet.
-Nunca fales dela em vão.
-Ela morreu! – Bradou Kalona, com frieza. – Acabou! Não volta! Está com a Deusa dela… a verdadeira!
-Cala-te!
Kalona assim o fez, porém, por dentro sentia vontade de berrar contra o céu e suplicar que o deixasse voltar a trás no tempo. Desejava poder ter tentado conquistar a sua amada, de nunca se ter revoltado contra ela… de nunca ter lutado contra Zoey.
Mas agora… Todo o mal já estava feito… A sua única hipótese era de recuperar o tempo perdido e pedir desculpas a todos aqueles que tinha magoado.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Recuperada - 1º Capitulo

1º Capitulo
Zoey
Depois do que o Heath disse eu entendi tudo. Eu também estava morta, Kalona também me tinha morto eu só não me lembrava como. A última coisa que eu me lembrava era de ter visto era Kalona matar Heath e eu lhe atirar com o espírito depois disso não me lembro de nada o mais provável era ter desmaiado e depois ele me ter morto (o Kalona).
- Porque é que ele te matou? – Heath não precisou que eu lhe dissesse de quem e que eu estava a falar.
- Isso não interessa agora o que interessa e arranjar uma maneira de tu saíres daqui.
- Como a assim sair daqui? Eu estou morta Heath não vou sair daqui. – Respondi eu mais conformada do que aquilo que realmente me sentia. Ainda agora tinha morrido e já sentia saudades do meu amado Guerreiro, de todos os meus amigos, até tinha saudades de Afrodite. Se á algum tempo me dissessem que eu algum dia ia sentir saudades de Afrodite eu começava-me a rir e dizia que estavam tolos.
- Não Zoey, tenho a certeza que não estas morta.
- Como podes ter tanta certeza? Se eu não estivesse morta não estava aqui.
- Ainda tens marcas é por isso que tenho tanta certeza. Todos os vampiros mortos que aqui vi estavam sem marcas por isso tu não esta morta.
- Então o que estou aqui a fazer? – Perguntei espantada.
- Eu não sei – respondeu ele com um olhar pensativo. Era muito raro, ele estar com aquele ar mas quando estava parecia mais velho do que os 18 anos que ele tinha e também parecia muito mais fofo.
Estava tão distraída a ver o quão fofo o Heath era que a princípio não percebi que chamavam o meu nome.
- Zoey……
Comecei a olhar para o lado sem reconhecer a voz de quem me chamava.
-Zoeybird……- Chamou novamente a voz desconhecida.
Finamente reconhecia a voz. Era Nyx.
-Nyx, onde esta? - Perguntei eu para o nada.
-Aqui Zoeybird.
Olhei para trás de mim e lá estava ela, a minha deusa.
-Nyx. – Corri para ir ter com ela. Quando lá cheguei perguntei-lhe como e porque de eu estar ali já que não tinha morrido. Ela explicou-me que quando lancei a espírito a minha alma se desfez e que eu estava ali porque era para onde as almas vão ou quando se desfazem ou quando o corpo onde elas estão já não as podem proteger, ela também me disse que a única maneira de me levar de volta para a Terra era fazer um circulo em que os meus amigos que tinham afinidades representariam o seu elemento e que Afrodite devia lançar o circulo e assim representar o espírito.
-Mas filhas estas são as palavras que ela tem de dizer se ela não disser exactamente estas palavras não resultara. – Disse ela enquanto me mostrava um papel com qualquer coisa escrito nele.
- Mas com e que ela vai saber que palavras tem dizer, eu não lhe posso dizer nada estou aqui presa.
- Eu sei minha pequena – Disse-me Nyx passando-me um papel para a mão com o que Afrodite teria de dizer. – Mas minha querida no mundo das almas ou não tu não estas morta e ainda tens uma forte ligação com o teu Guerreiro.
- Quer dizer que eu vou conseguir falar com Stark? – Perguntei boquiaberta mas felicíssima como diriam as gémeas.
-Sim minha pequena, sim.
-Que maravilha. – Disse Heath sarcasticamente. Não estavas calado até agora, bem que podia ter continuado, pensei. Lancei-lhe o melhor olhar de esta-calado-se-não-calo-te-eu que pode.
- Mas como? – Perguntei ignorando a observação de Heath.
- Só tens de pensar nele e naquilo que lhe queres dizer com toda a força e depois pedir ao ar que leve os teus pensamentos ate ele se o conseguires apanhar a dormir pode ate ser possível vê-lo. Depois de conseguires falar com ele eu venho ter contigo outra vez minha querida.
Antes que eu pudesse protestar ela já tinha desaparecido.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Between Life and Death - 23º Capítulo

23º Capitulo

Erin, Shaunee, Heath, Afrodite e Darius entraram na enfermaria com cara de preocupados.
-Ena, Afro! – Exclamou Stevie Rae – Que andaram os dois a fazer? A Afrodite está um bocadinho exagerada, não? – Questionou ela a Darius - Segundo me lembro ela só fica assim nas ocasiões especiais.
-Não tens nada a ver com a minha vida. Arranja um homem que te ature! – Ripostou Afrodite.
Stevie Rae agiu rapidamente. “Voou” em direcção a Darius e começou a tentar seduzi-lo. Darius riu-se a bandeiras despregadas, enfurecendo Afrodite. Esta agarrou Stevie Rae pelo braço e bateu-lhe com tamanha violência, que esta se revoltou profundamente.
Stevie Rae ficou com os olhos vermelho sangue e exibiu os seus afiados caninos.
-Acalmem-se, ou serão banidas do palácio! – Ordenou Duantia, com voz poderosa, mas ao mesmo tempo triste.
“Perder uma guardiã importante nunca deve ser fácil…” Pensaram as Gémeas.
-Têm razão… - Suspirou Nympha, dirigindo-se obviamente a Erin e Shaunee.
Elas coraram, mas recuperaram imediatamente, virando as suas atenções para o que sucedia entre Afrodite, Darius, Stevie Rae e Duantia, que estava a ficar realmente irritada com a Vampyra Vermelha e com a humana. Stevie Rae estava a perder o controlo.
-Félix! – Chamou Duantia.
A Guardiã agiu rapidamente. Deitou Stevie Rae no chão e segurou-a com o pé, enquanto agarrava Afrodite pelo pescoço.
-Se alguma de vocês se mexer, juro que vos mato! – Proferiu Félix, com voz intimidante. Perder uma amiga não era fácil…Mas pior ainda, perder a única amiga é completamente difícil.
Darius tentou ajudar Afrodite, pedindo que Félix a largasse. Esta não cedeu e continuava a apertar o pescoço de Afrodite.
Stevie Rae estava cada vez pior. Rosnava, tinha os olhos vermelhos e a boca aberta, exibindo os seus caninos.
-Duantia, permite-me que ajude a Stevie Rae? – Inquiriu Lenóbia, que tinha entrado com Zoey e Stevie Rae.
-Tem a certeza, professora? Não sabemos em que estado ela está… - Declarou Zoey, com voz preocupada.
-Sim… Não se preocupem… - Disse ela, tentando acalmar todos. Dirigiu a Félix e sentou-se no chão, mesmo em frente a Stevie Rae. – Félix, podes por favor largá-la?
-Tem a certeza? Ela pode matar-nos a todos!
-Sim… Confiem em mim.
Lenóbia colocou os dedos nas bochechas de Stevie Rae. Enquanto isso, Félix diminuía a força com que segurava Stevie Rae. Por fim, soltou-a completamente. Stevie Rae levantou-se de um salto, assustando todos. Darius colocou-se em posição de defesa, enquanto Stark se punha em frente de Zoey.
-Calma… - Pediu a professora. Levantou-se calmamente e colocou as mãos sobre os ombros da Vampyra. – Stevie Rae… Calma, querida.
Os olhos de Stevie Rae começaram a adquirir a sua cor normal, assim como os caninos iam diminuindo.
-Eu… quero-a! – Sussurrou Stevie Rae, apontando para Afrodite.
-Eu sei… Mas ela é muito importante para todos. Tem calma, vamos arranjar-te comida…
-QUANDO? – Exigiu Stevie Rae.
-Quando nos deixares ressuscitar uma Vampyra muito importante para nós.
Stevie Rae voltou ao normal.
-Digam-me que não magoei ninguém!
Zoey sorriu-lhe e negou com a cabeça.