4º Capitulo
Stark
Quando cheguei ao quarto deitei-me na cama e não me consegui impedir de começar a chorar outra vez. Eu chorei por não poder fazer nada para a ajudar, por ter medo que ela pode-se morrer sem lhe que pudesse dizer que amava, eu sei que ela sabe que eu amo mas ela já me tinha dito que me amava eu nunca tive coragem por lho dizer, não era por ter medo que ela me rejeita-se eu tenho a certeza que ela adoraria que lho disse-se eu só estava a espera de um momento que fosse especial afinal eu não era muito dizer aquilo que sinto, melhor dizendo eu engasgava-me todo quando tinha que dizer. Mas eu devia-lhe ter dito ainda antes de morrer, bom pelo menos podia-lhe ter dito com fiz o meu juramento de Guerreiro ou quando tinha dormido como ela pela primeira vez para afastar Kalona dos sonhos dela mas eu não fiz nada disso e agora posso nunca mais ter oportunidade de lhe dizer. Enquanto pensava no quanto tinha sido estúpido acabei por adormecer.
Acordei num lugar maravilhoso, parecia que estava no céu tudo era brilhante e verde. O céu era muito azul não havia uma nuvem no céu. Quando olhei a volta reparei que estava numa campina. Aonde eu estava as ervas eram rasteiras e continuavam assim por pelo menos uns 2 km a minha volta, depois disso eram árvores por todo o lado. No meio da campina passava um rio com água muito transparente. De repente do lado do rio em que eu estava houve um clarão, quando consegui ver outra vez vi com grande surpresa e alegria que Zoey tinha aparecido no sítio onde tinha havido o clarão. Foi a correr ate ela quando lá cheguei, não sabia nem o que fazer nem o que dizer. A única coisa que me ocorreu era o quanto eu me tinha culpado por ate agora ainda não lhe ter dito que amava por isso agarrei-me ela e antes que ela pudesse falar eu beijei-a. Como eu era Guerreiro dela eu podia sentir todos os fortes sentimentos dela por isso eu senti o quanto ela estava feliz por a ter beijado. Se eu não pudesse sentir o que ela sentia poderia dizer na mesma que ela estava feliz porque a felicidade dela era reflectida no beijo, o beijo foi quente, doce e cheio de alegria. Quando tirei os meus lábios dos dela estávamos ambos a respirar com dificuldade, eu desloquei a minha boca para a orelha dela.
- Amo-te e sempre te amarei e por favor desculpa-me por não tu ter dito antes. – Sussurrei-lhe.
- Não te desculpes por isso o que interessa é que o desses-te e alem do mais eu sempre soube que me amavas apesar de que é sempre bom ouvir. – Respondeu-me ela, depois tornei a beija-la. Desta vez não dissemos nada até a nossa respiração voltar ao normal.
- Eu vou arranjar uma maneira de te trazer de volta, Dário já chamou Stevie Rae para assim se evocar um círculo. – Disse-lhe, ela olhava para mim com adoração que eu não estava a perceber.
- Eu sabia que tu havias de perceber parte do que tinha que fazer para me salvar, afinal és o melhor Guerreiro que uma Alta Sacerdotisa pode ter. – Disse-me ela quando percebeu que eu não estava a perceber o porquê de toda a adoração que o rosto dela demonstrava.
- Então é por isso que eu estou a sonhar contigo? – Perguntou alegre, porque isso queria dizer que ela sabia como sair dali - Porque sabes o que tenhamos que fazer para que a tua alma volte de novo para o teu corpo?
- Eu, não mas Nyx, sabe, ela disse-me como fazer. Vai ser preciso evocar um círculo com Afrodite vai ter que representar o espírito mas quando ela for a chamar o espírito tem que dizer isto. – Disse ela entregando-me um papel para a mão com qualquer coisa escrita.
- O que é isto?
- Nyx disse-me que Afrodite teria de dizer isso, palavra por palavra se não a minha alma não se reconstruíra. – Ela parecia preocupada mas não percebi porque.
- Se era a Afrodite que tem de saber isso porque apareces-te nos meus sonhos e não nos de Afrodite? – Perguntei frustrado por era mais que obvio que eu não poderia ajudar em nada, a preocupação desapareceu do rosto dela transformando-se em amor.
- Porque eu só consigo entrar no teus sonhos, tu é que és meu Guerreiro não ela. – Quando ela reparou que a minha expressão era de quem não acreditava muito ela continuou com a explicação. – Bom, como és meu Guerreiro, nos temos uma conexão muito forte, tu sabes disso.
A dúvida desaparecer mas a frustração não.
- Não fiques frustrado tu vais me ajudar ao dizer a Afrodite o que ela tem dizer. – Disse ela percebendo, como na maior parte das vezes, o que se passava comigo.
- Agora sinto-me insignificante. – Respondi-lhe.
- Por só poderes dizer a Afrodite o que ela tem que fazer ou por outra razão? - Perguntou ela enquanto me sorria.
- Não é por causa da Afrodite, eu sinto-me insignificante na tua vida, as vezes sinto-me como se não tivesse importância nenhuma mesmo sendo teu Guerreiro, é como se tu não precisasses de mim.
- É claro que preciso de ti – disse ela enquanto me abraçava – Tu és uma das pessoas mais importantes da minha vida sendo como meu Guerreiro ou não sempre serás importante para mim, eu amo-te.
Antes que pudesse dizer alguma coisa ela beijou-me intensamente e eu correspondi-lhe com a mesma intensidade, quando paramos de nos beijar estávamos com dificuldade em respirar mas eu não tirei a boca da pele dela, tinha demasiadas saudades dela para fazer isso, continuei a beijar-lhe o pescoço e as tatuagens que ela tinha tanto nos ombros como na testa ate ela ficar com a respiração regular novamente, quando isso aconteceu beijei-a novamente nos lábios. Eu comecei a descer as minhas mãos, que estavam nos ombros dela, ate a beira da sua camisola, como ela não fez nada para me impedir, meti a mão por dentro da camisola e subi ate chegar ao seio dela fiquei lá com a mão, ela parecia gostar do meu toque eu também estava bem, melhor dizendo, eu estava melhor que bem. Enquanto nos beijávamos, ela parecia não ter controlo nela, mesma e cada vez se agarrando mais a mim, eu quero dizer mesmo, tipo ela parecia quase que fazia parte de mim e para minha grande satisfação encaixávamos perfeitamente, como se fossemos feitos um para o outro. Muito de repente ela afastou-se de mim, o que me sobressaltou, e o meu primeiro instinto foi desculpar-me.
- Desculpa não queria passar dos limites. – Sussurrei um pouco envergonhado mas como não queria que ela repara-se dei um sorriso convencido.
- Tu não passas-te dos limites – disse ela para minha grande surpresa, normalmente quando lhe sorria assim ela tentava não deixar perceber o quanto perturbada ficava – eu simplesmente preciso de pensar e quando nos estamos a agarrar assim ou quando nos estamos a beijar assim eu não consigo pensar com muita clareza.
Eu sorria-lhe, foi bom ouvir, finalmente, ela admitir o quanto a perturbava.
- E no quê que estás a pensar? – Perguntei-lhe honestamente curioso.
- Em como e que te vai lembrar do que a Afrodite tem que dizer no ritual.
- Pois eu também não sei mas tenho a certeza de que Nyx pensou em alguma coisa. – Disse-lhe chegando-me mais para a beira dela cheguei a minha boca para perto da sua, melhor dizer as nossas bocas estavam a 2 centímetros de se tocarem eu percebi que a respiração dela já saia com mais dificuldade.
- É bom saber que sou capaz de provocar estas reacções em ti. – Disse-lhe.
- É, tu és capaz de provocar muitas reacções estranhas em mim mas não fiques convencido com isso. – Disse-me ela tentando ser severa.
Eu sorri-lhe um sorriso convencido, que apesar da negativa dela eu sabia que ela amava, então beijei-a ate não conseguir praticamente respirar depois retirei a minha boca da dela e descia ate ao ouvido dela.
- Amo-te – sussurrei-lhe ao ouvido.
- Também te amo - sussurrou-me ela ao ouvido. Depois afastou-se um pouco de mim – Não quero parecer convencida mas, porque que esperas-te tanto tempo para o dizer? – Disse ela parecendo muito curiosa.
- Bom, há uns tempos gostava de uma rapariga, e disse-lhe a muito custo, porque quando eu tenho que dizer os meus sentimentos a alguém eu gaguejo que nem um parvo, bom, lá lhe disse que gostava dela e nós começamos a namorar passado 1 semana descobri que ela namorava comigo e com mais 2. Então decidi que iria deixar passar mais tempo do que da última vez ate dizer a alguém aquilo que sinto.
- Bom, a rapariga realmente era estúpida – disse ela um pouco atordoada – mudança de assunto tenho de ir embora e tu tens de acordadas – disse ela com um ar de quem não gosta da ideia, então beijou-me e eu comecei a acordar.
Quando acordei a 1º coisa que fiz foi verificar se o papel estava no meu bolso e para minha grande surpresa lá estava ele.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
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